Nos idos de 1990, o Cep 20.000, tinha um braço o Cep 20 Milsica, que eu gostava muito, era o que realmente tinhamos no Rio como o celeiro de musica indepentente, experimental, espaço para ser feliz e dizer sobre as coisas e os senimentos, graças a Chacal e Guilherme Zarvos e mais tarde Michel Melamed, musica, poesia, movimento, acontecimento, performances. O Boato, me pegou direitinho, mistura de sonoridades brasileiras, com a libertade nos vocais de Cabelo, um formato de banda que cabia no colo dessa geração, que era bem mais exigente. Um marco, formato de banda com pessoas completamente diferentes, alquimia sonora total, instrumentos improvisados (me lembro bem da bomba para balões de festa, parecia um relincho). Tenho até hoje a fita cassete deles, que comprei e ouvi muito. Dado Amaral, um dos integrantes da banda, me cedeu essas fotos que foram aproximadamente tiradas em 1991, Obrigada Dado!
Uma pena terem eles seguido seus caminhos, mas o que ficou, ficou bem guardado, a simpatia dessa banda jamais ira embora.
Boato: os fundadores (1989-1993): Samuel,
André Montanha, Cabelo, Celão, Dado, Justo,
Beto Valente.
A banda (1993 - 2000): Montanha, Cabelo, Beto, Dado, Justo, Celão, Fernando Jacutinga (bateria), Alexandre Brasil (baixo), Pedro Luís/Leo Saad (guitarra).
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